10/31/2006

Lostbrasil para de produzir Legendas/Máfia

Para saber mais, cliquem aqui e aqui.


Só pra constar: não são os downloaders que se adaptam ao mercado. É o mercado que se adapta aos downloaders. Ou por um acaso, os inventores do Gravador de CD e do Ipod acharam que apenas coisa "legal" passaria pelos seus produtos?

---------------

Get a Mafia Name!

Quando Mudar Não é Bom...

Atenção: o texto à seguir possui spoilers da segunda temporada de Prison Break, ainda inédita no Brasil. Se você não quer saber de nada antes de assistir, não leia!


Uma crítica recorrente feita à séries que apresentam uma mudança drástica em sua estrutura é “Ah, não gostei porque mudou...”. Sinto informar, mas isso não é argumento nem aqui nem na China. Quem disse que o programa é obrigado a manter a mesma sistemática por toda sua existência? Em princípio, sou a favor de mudanças, pois elas demonstram coragem por parte dos produtores e roteiristas que estão dispostos a experimentar novas fórmulas a favor da história. O caso clássico disso é Battlestar Galactica, que no final da segunda temporada, abandonou quase por completo as naves. Tudo em favor de uma reviravolta que, além de fazer muito sentido do ponto de vista narrativo, aproveita pra alfinetar a política externa do Tio Sam. O caso de Prison Break é mais delicado. A mudança de ares (no caso, representada pela fuga da prisão) foi conseqüência natural da história. Foi algo quase obrigatório. Uma dificuldade de última hora, além de ser frustrante para os espectadores, seria um autoplágio – o mesmo artifício havia sido usado em End of The Tunnel.

Porém, os roteiristas de Prison Break parecem não ter encontrado a dinâmica correta pra essa segunda temporada. A cada semana, somos presenteados com alguma reviravolta ou cliffhanger, cujo único objetivo é nos fazer exclamar um “Oh...”, mas que não fazem muito sentido à história. Por um lado, vale o esforço de não querer encerrar todos os episódios com os fugitivos sendo quase capturados pela polícia. Mas a ferramenta pra substituir a atmosfera ameaçadora de atrás das grades ainda não foi encontrada. Para tentar conferir mais tensão à série, eles estão ferrando com o desenvolvimento dos personagens. Que Burrows não ia ter cérebro suficiente pra perceber que a libertação de seu filho é uma armadilha do “sistema” não é nada surpreendente. Mas desde quando Scofield não perceberia isso? Ele não era um gênio? Outro caso é do Agente Mahone, interpretado pelo competente Wiliam Fichter. Ao invés de ser perturbado pelo seu passado, ele é...um lacaio do governo?! Putz!

E tem também as mortes. Veronica pode até ter merecido levar uma bala na cabeça (ela achou que ia invadir a casa do pivô de toda uma crise do governo e que conseguiria sair facilmente?). O pai da Dra. Sarah já é outra história. O cara era Governador do Estado, quase se tornou vice-presidente dos EUA, e ninguém faz nenhuma investigação depois de um suicídio pra lá de suspeito? E nada me tira da cabeça que a morte de Abruzzi tem muito mais a ver do que obrigações contratuais de Peter Stormare do que com alguma preocupação com a história.

Já que falamos do Stormare, um cuidado maior na hora da segurar o elenco contratado não faria mal a ninguém. Estamos prestes a assistir a segunda (que na verdade é a terceira) interprete de Maricruz, namorada de Sucre. A atual foi pra The Nine. Mas se ela não é assim tão importante pra história, o mesmo não pode ser dito sobre a atual Presidente (Patrícia Wettig). Ela é a responsável pelo inferno em que a vida dos fugitivos se tornou, dammed. Tá, ela é personagem fixa em Brothers and Sisters, mas a Sally Field também é, e mesmo assim apareceu em ER. Com um pouquinho de boa vontade (leia-se: $$$) e tudo é possível.

Um dos spoilers mais divulgados da série diz que os fugitivos serão recapturados e voltarão ao presídio na terceira temporada. Já não era sem tempo.

Big Damm Movie!

Serenity (Joss Whedon; 2005)


Só pra não passar em branco, já que o filme não merece. O maior trunfo de Serenity - A Luta Pelo Amanhã foi mostrar todo o potencial que a série tinha, potencial esse que a FOX fez questão de jogar na lata do lixo. Whedon mostra que é capaz de fazer a transição da TV para o cinema - o plano-sequência que abre o filme é tecnicamente impecável - apesar da presença de alguns cacoetes televisivos (excesso de closes). Mais sombrio do que sua fonte, Serenity mostra que seu universo sci-fi western é divertido, mas também trágico.

10/25/2006

Alguns pensamentos sobre Heroes...


- A Claire é uma graça, não? Não vou falar mais porque a atriz ainda é di menor...

- A qualidade da série aumenta proporcionalmente à medida que os personagens começam a se cruzar (e aqui eles tem motivo pra isso, não é que nem naquela baboseira do Six Degrees). É criativa e logisticamente impossível mostrar decentemente 8 personagens - cada um deles com um sub-núcleo de mais 3 ou 4 pessoas - em apenas 40 minutos.

- Meu personagem preferido é o Hiro (alguém ousa discordar?). Mas o segundo melhor é Nathan Petrelli. Ele é cinzento. Apesar de ser um dos heróis, ele não parece muito inclinado à usar seus poderes pra ajudar os outros. E como não admirar um personagem que faz uma contra-proposta ao ser chantageado?

- O pintor também é massa. Pena que ele ainda não recebeu um material decente para trabalhar. Mas não deixa de ser curioso que, pra usar seus poderes, ele precise se drogar.

- Muito legal essa sacada de acabar todos os episódios com a combinação cliffhanger + to be continued.

- Todos concordamos que, mais cedo ou mais tarde, o filho da Ana Hickmann cover vai apresentar poderes, certo?

10/22/2006

Confraria dos Personagens Desgraçados (e Complexos)



O episódio dessa semana de Nip/Tuck possui uma das sequências mais cruéis da história da série. Depois de transar com Kimber, Christian diz que precisava daquilo pra se recuperar depois de receber um fora de sua outra amante.


Kimber: "Por que não foi comer uma das suas putas se precisava transar?"

Christian: "Putas só te dão o corpo. Precisava me sentir como o homem mais importante do mundo. E você é a única pessoa que pode fazer isso por mim."


E ainda teve Sean, se recusando à doar um rim para Liz e depois voltando atrás. E Dawn, hilária personagem de Rosie O'Donnell, que deve ganhar uma série própria, mesmo depois de aparecer em apenas dois episódios.

Ainda bem que toda aquela baboseira do Carver foi deixada pra trás.

10/21/2006

O Fim de Extras


Ricky Gervais é mestre no que diz respeito à humor constrangedor. E Extras é a prova disso. Durante sua curta existência, a série inglesa soube explorar esse recurso ao máximo. O curioso é que a outra criação de Gervais (The Office) não me cai muito bem, mas adoro a versão americana. Vai entender...

Essa segunda temporada tem plenas condições de conseguir diversas indicações no próximo Emmy (na primeira já foram quatro). Se o formato sitcom já não anda muito em alta nos EUA, a indicação de uma comédia inglesa seria o tiro de misericórdia na criatividade ianque.

------------

FYCs Emmy 2007:

Série Comédia (o engraçado é que toda a temporada seria usada como FYC, já que ela possui apenas seis episódios)
Ator em Comédia - Ricky Gervais (não sou um grande fã dele como ator, mas como ele interpreta ele mesmo praticamente, there is no problem)
Ator Coadjuvante em Comédia - Stephen Merchant (a caneta, a caneta...)
Atriz Coadjuvante em Comédia - Ashley Jensen
Melhor Roteiro em Comédia - "Daniel Radcliffe" - Ricky Gervais e Stephen Merchant
Melhor Ator Convidado em Comédia - Orlando Bloom
Melhor Ator Convidado em Comédia - Ian McKellen

Eu não sei se a música que David Bowie cantou na série é elegível na categoria de canção, mas se for, seria um sacrilégio não indicá-la. (Para escutar a música, clique aqui) .

10/20/2006

Get out of my boat!


Qual a série mais sabotada pela sua própria emissora, nos últimos anos? Arrested Development? Não. Commander-In-Chief? Negativo. A campeã nessa categoria chama-se Firefly. Ela foi esculhambada desde o começo: o piloto (que é brilhante) foi rejeitado pela FOX e Joss Whedon teve que gravar um outro às pressas. O programa era exibido as sextas, dia destinado à produções sem muito importância. O canal ainda conseguiu a proeza de exibir os episódios fora de ordem (pra se ter uma idéia, o último episódio exibido foi o piloto original, que tinha sido renegado).

Firefly conta a história da nave-transporte Serenity e de sua tripulação, comandada pelo Capitão Malcolm "Mal" Reynolds (Nathan Fillon), uma espécie de Han Solo dos Anos 2000. A série se passa em um futuro distante, onde a galáxia é governada pela Aliança Sino-Americana (sempre que você não entender o que algum personagem está dizendo, é chinês). Mal foi soldado na guerra entre a Aliança e os Independentes – que não aceitavam o controle dela. Como derrotado, ele conduz sua nave pelos confins do universo, a fim de não encontrar o menor número de autoridades possível. O que é um pré-requisito para o tipo de serviço que ele faz, quase qualquer coisa, “até mesmo trabalho honesto”, nas palavras do próprio Capitão.

Os outros membros do elenco incluem um pastor de origem misteriosa (Ron Glass), um jovem médico que protege sua irmã esquizofrênica (Sean Maher e Summer Glau). Ambos são procurados pelo governo, por razões desconhecidas. O trio se une à tripulação no elenco. Os outros são: Zoe (Gina Torres), segunda em comando da nave (ela lutou ao lado de Mal na guerra); Wash (Alan Tudyk), piloto e marido de Zoe; Jayne (Adam Baldwin), um mercenário disposto á fazer qualquer negocio; Kaylee Frye (Jewel Staite), a mecânica mais fofa do universo e Inara Serram (Morena Baccarin, brasileira), uma acompanhante (espécie de gueixa do século XXVI).

A atmosfera da série é um misto de sci-fi com western. Acreditem, funciona muito bem. O maior trunfo da produção é que ela atira para todos os lados, e acerta quase sempre. Apesar de ter uma orientação muito mais voltada para a aventura, ela não tem medo de tratar de outros assuntos. O diálogo entre Jayne e Mal sobre estátuas, no final de Jaynestown pode ser muito bem colocado em pé de igualdade com os momentos mais políticos de Battlestar Galactica. Outro tema recorrente é o sexo. Em Our Mrs. Reynolds, onde Mal se casa por engano. O roteiro desse episódio é considerado por Joss Whedon como o melhor que ele já escreveu. E dá pra entender perfeitamente o porque. Não me lembro de ter assistido uma série de TV Aberta tratar de forma tão aberta o assunto. Só o fato de a FOX ter exibido o dito cujo é motivo de admiração. Em outra ocasião, vemos um dos personagens falar a palavra proibida (para mais informações, assistir o episódio The Contest, de Seinfeld). E em ainda outra oportunidade, vemos uma das companhias de Inara, uma mulher – e ainda somos presenteados com algumas cenas da intimidade entre as duas (tá, isso é só meu lado machista-tarado falando).

Outro tema recorrente é o amor. Em princípio, o amor entre os personagens (Zoe e Wash, Kaylee e Simon, Mal e Inara). Mas também há o amor deles para com a nave, naquele que é o melhor episódio da série. Em Out of Gas, nada menos que três linhas narrativas são usadas para mostrar o possível fim do “barco” (como Mal chama sua embarcação, no melhor estilo pirata). São usados ainda flashbacks que mostram como cada um dos tripulantes conheceu Serenity. Os melhores segmentos são os que mostram a introdução de Jayne, que estava assaltando Mal, quando o último ofereceu uma participação maior nos lucros do que seu antigo patrão – que acabou levando um tiro na perna; e de Kaylee, que é mostrada transando com o antigo mecânico da nave, em pleno horário de trabalho (“motores a deixam excitada”, ele diz).

The Message é o encerramento não-oficial da série, com Mal e Zoe tendo que transportar o corpo de um ex-companheiro de exército até seu planeta natal. A última cena é a narração da tal mensagem enquanto ele é desembarcado. Todos muito tristes (até o Whedon tá no meio do pessoal, numa cameo). Mas o final mesmo é em Objects of Space, onde um caçador de recompensas com tendências psicopatas invade a Serenity para levar River. Objects é o episódio mais psicológico e metafórico da série, além de contar com um trabalho de direção impecável de Whedon, que está se tornando um especialista em travelings.

Com o final abrupto, algumas pontas obviamente ficaram soltas (Qual a origem de Book? Qual o tal segredo de River? Porquê Mal e Inara só ficam no chove-não-molha?). Algumas delas foram respondidas em Serenity (aka Big Damn Movie), outras infelizmente não. O que é uma pena, já que Firefly era o projeto mais adulto e pretensioso (no bom sentido) de Joss Whedon.

------------------

On the next...post:

- Tudo que você queria saber sobre o Big Damn Movie (aka Serenity)!


10/17/2006

Errata

Reefer Madness: The Movie Musical foi lançado no Brasil sim, com o singelo título de A Loucura de Mary Juana. E o nome da Kristen Bell nem aparece na capa. E ela é uma das protagonista do filme. Ao invés disso, colocaram a Neve Campbell, que aparece em três cenas na máximo.

Muito obrigado, Imagem Filmes.

10/13/2006

Loved by Mary Lane...

Reefer Madness (dir: Andy Fickman; 2005)

Década de 30. Surge uma nova droga nos EUA, a marijuana. Pouco tempo depois surge um filme com o objetivo de impedir o avanço da substância. Com o nome de Reefer Madness, ele conta a trágica história de um casal, que caiu em desgraça graças ao uso desregrado da erva. O exagero e o melodrama são usados como estratégias para apavorar os pais da época (o título alternativo era Tell Your Childrem!). Até hoje existe mistério sobre quem patrocinou o filme. Uns dizem que foi a Igreja. Já outros atribuem o título ao magnata do jornalismo William Randolph Hearst (aka Cidadão Kane).

Como era de se esperar, a produção caiu no esquecimento. Na década de 70, o filme foi redescoberto e passou a ser exibido nas famosas sessões da meia-noite, espaço dedicado à filmes cult e/ou camp. (naquela época, o exagero da propaganda anti-maconha de Reefer já saltava aos olhos).

Chegando aos dias de hoje: uma versão teatral do filme fez sucesso na off-Broadway. A peça, um musical, faz piada em cima do absurdo de sua fonte. Com o sucesso, uma versão em forma de filme era questão de tempo. Ela saiu do papel e foi ao ar pelo Showtime (que também é a emissora de Huff e Weeds, o que garante o título informal de canal mais chapado dos EUA) em 2005.

Assim como o original, o filme é sobre a trágica história de Jimmy Harper e Mary. Aproveitando-se do material, o musical investe pesado na ironia, como na seqüência em que o narrador do filme (Alan Cumming) discute com um pai preocupado (a trama do casal é um filme-dentro-do-filme) sobre como a “Maconha é a droga mais perigosa de todas! Mais até do que a heroína!”. Ou as diversas ocasiões em que William Hearst é citado (“Os dados foram obtidos através de fontes confiáveis: os jornais do Sr. Hearst!”). Diversos personagens, incluindo o presidente Franklin Roosevelt (Cumming, novamente) aparecem fumando cigarros comuns, como se não fosse nada demais.

Todas as atuações devem ser colocadas dentro do contexto do filme. Caricatas e exageradas. Christian Campbell interpreta Jim Harper da forma mais sonhadora possível. Já Kristen Bell vive uma personagem que é quase uma antítese de sua Veronica Mars: ingênua e fútil. O filme ainda contém outros personagens como o traficante de Steven Weber ou o junkie (divertidíssimo) de John Kassir. O filme ainda tem a presença de Jesus. Mas não vou falar demais senão estraga a surpresa de quem ainda não assistiu...

As músicas são, em sua maioria, deliciosas. Por falar nisso, alguém sabia que Kristen Bell tem um Emmy? Na verdade é um prêmio de melhor canção, cujo premiado é o compositor da canção (“Mary Jane/Mary Lane”). Mas é ela que canta no filme. Ou seja, não custa sonhar, né?

A direção de Andy Fickman (que também dirigiu a peça) é correta. Seu momento de maior criatividade é o número inicial, que simula um filme de zumbis. Mas o trabalho de Fickman peca num ponto fundamental: ele não faz questão nenhuma de esconder qual é a origem do filme. A câmera está sempre na platéia, ao invés de passear pelo cenário (comparem com Moulin Rouge e verão a difirença).

Apesar de acabar um pouco depois do que deveria (toda àquela seqüência de redenção de certos personagens deve funcionar muito melhor no teatro do que aqui), Reefer Madness funciona muito bem como sátira e como musical. Ah, a voz de Kristen Bell...

10/11/2006

Rapidinhas (-5)

- Dança. Lésbica. Obrigado por tudo, Rob Thomas.

- E não é que a segunda temporada de My Name is Earl finalmente decolou? Depois de uma estréia mais ou menos (que empalidace ainda mais quando comparada com a premiere de The Office, que foi brilhante), a série achou o rumo. Os dois episódios seguintes estão entre os melhores do programa. E ainda introduziram continuidade. Good, very good.

- Quem quiser ler minha Spoiler Zone sobre a premiere de Smallville, clique aqui. E eu vou fazer um texto sobre Lost também, mas assistirei pelo menos mais um episódio antes de escrever.

- O terceiro episódio de Heroes foi dirigido por Greg Beeman e escrito por Jeph Loeb. Ambos já trabalharam em Smallville. E foi com um sorriso no rosto que eu vi um menino vestindo uma capa vermelha na cena onde um dos protagonistas está tentando voar, bem como o salvamento com "tempo congelado" feito por Hiro, o japa mais legal da TV gringa. Seria coincidência? Nãããã...

10/08/2006

Top 10 season premieres

01. Studio 60 On The Sunset Strip (Pilot)
02. House (Meaning)
03. The Office (Gay Witch Hunt)
04. Battlestar Galactica (Occupation/Precipice)
05. Dexter (Dexter)
06. Lost (A Tale of Two Cities)
07. Grey's Anatomy (Time Has Come Today)
08. Nip/Tuck (Cindy Plumb)
09. Veronica Mars (Welcome Wagon)
10. Smith (Pilot)

Como a maioria esmagadora das séries que acompanho já estreiaram, esse ranking parece bastante definitivo. Só falta 30 Rock (a dobradinha Tina Fey/Alec Baldwin é das mais promissoras) e 24 Horas (mas essa só em janeiro...).

Até pensei em tirar Smith da lista, mas decidi deixar em protesto à emissora que tirou o programa do ar depois de apenas 3 episódios exibidos. Humpf.


Rapidinhas (175014-X)

- Toy Story 2 é quase tão bom quanto o primeiro. Quase tudo funciona perfeitamente no universo concebido por John Lessatar e cia. Só tenho certa resistência ao musical em flashback (Disney! Disney!) e com o vilão que desenterraram no ato final. E não estou falando nem de Zurg, nem do Homem-Galinha (Newman!)

- Ontem de madrugada, durante a corrida, eu zappeava pelos canais pra ver o que estava passando nos outros canais. Deprimente. God bless the internet.

- Segundo episódio de Band of Brothers assistido. Ainda não tô achando essa coisa toda. A parte técnica e perfeita e blá blá blá, mas os personagens não me chamaram a atenção. Resultado, se algum deles tomar um tiro na cabeça (parece que um deles até já tomou...), eu nem me importo. O sintoma clássico de que a coisa não vai bem é que a minha atenção fica fugindo o tempo todo.

- A estréia da terceira temporada de Galactica foi...esperem por um texto completo. E hoje acabo Saved. E ainda tem West Wing. Todas com textos atrasados.

10/06/2006

Bloopers

Erros de Gravação de House:




Erros de Gravação de Veronica Mars:




Erros de Gravação de Smallville:

Rapidinhas (8598)

- Terceira temporada de Veronica Mars começou. Ai ai...(suspiro longo)...

- E hoje começa Battlestar Galactica! Os trailers são de babar. Ver Edward James Olmos de bigode é algo que não tem preço, hehe.

- Bartlet fiadapota! Demite o Leo e o coitado ainda tem um infarto. Vem logo, próximo episódio...

- Dexter tem a narração mais genial desde Beleza Americana.

- Clark Kent espirrando = cool.

10/01/2006

6 Motivos Para Não Assistir Six Degrees



1. A premissa da série é um fim para si mesma. É brochante você ver seis pessoas se esbarrando apenas porque elas podem se esbarrar.

2. Daqui a pouco ela acaba. Como diriam os especialistas: Faixa das 10 da noite + terceiro lugar na audiência = cancelamento instantâneo. E seria ainda pior se Without a Trace não tivesse mudado e dia e a CBS não tivesse colocado uma série nova no lugar.

3. Personagens genéricos. Não adianta, o melhor jeito de introduzir e desenvolver personagens é usando o método de Lost. Comece com os esteriótipos, depois vá se afastando deles. O sexteto de Six Degrees é gente como a gente demais.

4. Queda de qualidade em relação ao primeiro episódio. Os aspectos que eu mais gostei do piloto foram a direção, a trilha e o cenário. A primeira ficou excessivamente comum nesse episódio (Rodrigo Garcia só é diretor de pilotos, infelizmente). A trilha também decaiu bastante (o que deu em você, Giacchino?!). Nova York continua linda, mas se eu quero ficar babando pela cidade, é mais prático ficar fuçando no Google Earth.

5. J. J. Abrams virou grife. A série é produzida por ele, mas ele não tem nenhuma participação criativa. Nhé.

6. O sexto motivo esbarrou com os outros enquanto passeava pela rua.