9/29/2007
9/20/2007
Como foi a minha midseason
Californication - Nova empreitada de David Duchovny. E contrariando o bom senso, afirmo: é o papel da vida dele. Sempre achei ele um ator limitado, mas aqui a canastrice dele cai como uma luva. Seu Hank Moody sempre parece desligado, ausente. Mas isso é perfeitamente explicado tanto pelo 'sea of pointless pussy' que ele navega para tentar esquecer que sua ex e sua filha não vivem mais ele, assim como sua 'Californização', já que o personagem é de Nova York e se sente como um estranho no ninho em Los Angeles. E de bônus ainda temos muitos peitos a mostra. Quer coisa melhor?
Entourage - a quarta temporada foi bacana e tal, mas levemente inferior à terceira. A série abriu o Ano 4 com o excepcional Welcome to the Jungle, um documentário do (fictício) filme Medellin, com direito à diretor pulling out a Coppola e tudo. Os dois episódios seguintes a esse e os três últimos fizeram parte do arco principal da temporada, com direito a negociações de contrato, cachês, roteiros e outras coisas de Holywood. O miolo da temporada se distanciou dessa história, apresentando diversas histórias paralelas, que apesar de não acrescentar nada à trama, jamais deixam de ser divertidas. O agora bicampeão do Emmy Jeremy Piven não deve ganhar o terceiro troféu tão facilmente, já que ele não teve nenhum episódio centrado nele como Exodus e Manic Monday das temporadas anteriores, apesar de seu desempenho em Snow Job ser brilhante (mesmo a participação dele sendo coadjuvante).
9/08/2007
Música da Semana
David Bowie - 'Ashes To Ashes'
In such an early song
I heard a rumour from Ground Control
Oh no, don't say it's true
They got a message from the action man
"I'm happy, hope you're happy too
I've loved all I needed to love"
Sordid details following
The shreiking of nothing is killing
Just pictures of Jap girls in synthesis and I
ain't got no money and I ain't got no hair
But I'm hoping to kick...but the planet is growing
Ashes to Ashes, funk to funky
We know Major Tom's a junkie
Strung out on heaven's high
Hitting an all-time low
Time and again I tell myself
I'll stay clean tonight
But the little green wheels are following me
Oh no, not again
I'm stuck with a valuable friend
"I'm happy, hope you're happy too"
One flash of light...but no smoking pistol
I've never done good things
I've never done bad things
I've never done anything out of the blue, woh-o-oh
Want an axe to break the ice
Want to come down right now
A culpa toda é da Fer. E do Gene Genie, claro.
8/26/2007
Melhores episódios da temporada e cédula do Jerry
02. The Office - 3x01 - Gay Witch Hunt
03. 30 Rock - 1x06 - Jack-Tor
04. The New Adventures of Old Christine - 2x07 - Oh God Yes
05. How I Met Your Mother - 2x09 - Slap Bet
06. Scrubs - 6x06 - My Musical
07. How I Met Your Mother - 2x14 - Showdown
08. The Office - 3x23 - The Job
09. My Name is Earl - 2x02 - Jump for Joy
10. How I Met Your Mother - 2x19 - Showdown
01. Lost - 2x22-23 - Through the Looking Glass
02. Studio 60 On The Sunset Strip - 1x01 - Pilot
03. Battlestar Galactica - 3x04 - Exodus
04. House - 3x12 - One Day, One Room
05. Dexter - 1x12 - Born Free
06. Battlestar Galactica - 3x01-02 - Occupation/Precipice
07. Lost - 3x20 - The Man Behind the Curtain
08. Battlestar Galactica - 3x19-20 - Crossroads
09. The Sopranos - 6x20 - Blue Comet
10. Studio 60 On The Sunset Strip - 1x02 - The Cold Open
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Série Drama
01. Battlestar Galactica
02. Dexter
03. House
04. Studio 60 On The Sunset Strip
05. Friday Night Lights
Ator Drama
01. Edward James Olmos - Battlestar Galactica
02. Hugh Laurie - House
03. Michael C. Hall - Dexter
04. Kiefer Sutherland - 24 Horas
05. Matthew Fox - Lost
Atriz Drama
01. Mary MacDonnell - Battlestar Galactica
02. Edie Falco - The Sopranos
03. Kristen Bell - Veronica Mars
04. Minnie Driver - The Riches
05. Connie Britton - Friday Night Lights
Ator Coadjuvante Drama
01. Michael Hogan - Battlestar Galactica
02. Terry O'Quinn - Lost
03. Peter MacNicol - 24
04. Steven Weber - Studio 60 On The Sunset Strip
05. Henry Ian Cusick - Lost
Atriz Coadjuvante Drama
01. Katee Sackhoff - Battlestar Galactica
02. Elisabeth Mitchell - Lost
03. Chandra Wilson - Grey's Anatomy
04. Lisa Edelstein - House
05. Kate Walsh - Grey's Anatomy
Ator Convidado Drama
01. Mark Sheppard - Battlestar Galactica
02. Judd Hirsch - Studio 60 On The Sunset Strip
03. Eli Wallach - Studio 60 On The Sunset Strip
04. Gregory Itzin - 24
05. Joel Grey - House
Atriz Convidada Drama
01. Jean Smart - 24
02. Kate Burton - Grey's Anatomy
03. Luciana Carro - Battlestar Galactica
04. Lucy Lawless - Battlestar Galactica
05. Anne Elizabeth Ramsay - House
Elenco Drama
01. Battlestar Galactica
02. House
03. Dexter
04. 24
05. Lost
Série Comédia
01. How I Met Your Mother
02. The Office
03. Extras
04. The New Adventures of Old Christine
05. 30 Rock
Ator Comédia
01. Ricky Gervais - Extras
02. Steve Carell - The Office
03. Alec Baldwin - 30 Rock
04. Jason Lee - My Name is Earl
05. Charlie Sheen - Two and a Half Men
Atriz Comédia
01. Julia Louis-Dreyfus - The New Adventures of Old Christine
02. America Ferrera - Ugly Betty
03. Tina Fey - 30 Rock
04. Felicity Huffman - Desperate Housewives
05. Tichina Arnold - Everybody Hates Chris
Ator Coadjuvante Comédia
01. Neil Patrick Harris - How I Met Your Mother
02. Jeremy Piven - Entourage
03. Stephen Merchant - Extras
04. Rainn Wilson - The Office
05. Ethan Suplee - My Name is Earl
Atriz Coadjuvante Comédia
01. Jenna Fischer - The Office
02. Alyson Hannigan - How I Met Your Mother
03. Ashley Jensen - Extras
04. Jaime Pressly - My Name is Earl
05. Vanessa Williams - Ugly Betty
Ator Convidado Comédia
01. Will Arnett - 30 Rock
02. Martin Landau - Entourage
03. Christopher Gorham - Ugly Betty
04. Ian McKellen - Extras
05. Burt Reynolds - My Name is Earl
Atriz Convidada Comédia
01. Wanda Sykes - The New Adventures of Old Christine
02. Judith Light - Ugly Betty
03. Kathryn Joosten - Desperate Housewives
04. Marlee Matlin - My Name is Earl
05. Melora Hardin - The Office
Elenco Comédia
01. The Office
02. How I Met Your Mother
03. 30 Rock
04. My Name is Earl
05. Ugly Betty
Série Revelação
01. Dexter
02. Studio 60 On The Sunset Strip
03. Friday Night Lights
04. Ugly Betty
05. Saved
Interprete Revelação
01. America Ferrera - Ugly Betty
02. Zach Gilford - Friday Night Lights
03. Masi Oka - Heroes
04. Adrianne Palicki - Friday Night Lights
05. Michael Urie - Ugly Betty
Roteirista
01. Ronald D. Moore - Battlestar Galactica
02. Aaron Sorkin - Studio 60 On The Sunset Strip
03. Damon Lindelof e Carlton Cuse - Lost
04. Greg Daniels - The Office
05. David Shore - House
Diretor
01. Thomas Schlamme - Studio 60 On The Sunset Strip
02. Felix Alcala - Battlestar Galactica
01. Jack Bender - Lost
04. Michael Cuesta - Dexter
05. Michael Rymer - Battlestar Galactica
Edição
01. How I Met Your Mother
02. Lost
03. 24 Horas
04. Battlestar Galactica
05. 30 Rock
Fotografia
01. Studio 60 On The Sunset Strip
02. Lost
03. Battlestar Galactica
04. 24 Horas
05. Dexter
Trilha Sonora
01. Battlestar Galactica
02. Lost
03. 24 Horas
04. Roma
05. Dexter
Pior do Ano
01. Fox e as Dublagens
02. Cancelamento de Studio 60
03. Smallville indo pro fundo do poço
6/11/2007
Don't stop!
Spoilers sobre o último episódio da série, etc.
Chase (que escreveu e dirigiu a finale) fez o favor de lançar um incontável número de referências. As que mais me chamaram a atenção:
- Quando Tony vai visitar Silvio no hospital, está passando Pequena Miss Sunshine. Talvez seja um jeito de Chase dizer que muito antes das famílias disfuncionais virarem moda no cinema independente americano, ele já era mestre no assunto.
- Quando Tony está varrendo perto da piscina, ele ouviu barulho de patos! Patos!
- O nome do episódio (Made in America) pode se referir à um sem número de coisas. Pode ser sobre a saga dos imigrantes que fizeram a vida nos Estados Unidos. Pode ser também uma piada sobre as caminhonetes SVU, tipicamente americana, cujos donos não deram muita sorte (um teve a cabeça esmagada, o outro quase explodiu junto com o carro. Outra possibilidade é que seja um nome mais metalingüístico, sobre a produção cultural do país (li alguém dizendo, não lembro onde agora, que a verdadeira expressão artística dos EUA são as séries. Vendo seriados como Família Soprano é fácil entender o porque da afirmação). A analogia mais óbvia porém, é aquela que traduz “made” como “morto”, o que se encaixa como uma luva na cena final.
Cena essa que vai gerar polêmica por alguns anos. Resumindo-a: Tony, Carmela e AJ e família estão jantando numa lanchonete. Um homem estranho os observa. Meadow está estacionando o carro. O suspeito entra no banheiro. Quando Meadow está para adentrar a entrar no estabelecimento, a câmera dá um close em Tony. Daí vem um CORTE SECO PARA UMA TELA PRETA E SILENCIOSA. Fim. David Chase, esperto que é, sabia que com um final desses, sua série seria eternamente comentada. E ainda por cima, ele deixou diversas dicas: em uma cena do episódio Soprano Home Movies, retomada no final de Blue Comet, Bob diz à Tony que “nós nunca vemos quando (a morte) acontece”. Há quem diga que os anéis de cebola que os personagens estão degustando simbolizam aureolas, já que eles seriam mortos em breve (é, essa é bem brega...). Outra referência é quando Tony conversa com Carm no meio do episódio, ele segura uma laranja, que nos filmes da trilogia O Poderoso Chefão é um prenúncio da morte.
Verdade seja dita: por mais que Chase se esforçasse, ele dificilmente escreveria um final que deixaria todos satisfeitos. Se tudo acabasse em carnificina, seria clichê demais. Se nada acontecesse, e o jantar prosseguisse normalmente, seria anticlichê demais, o que de certa forma é um clichê da série. Terminar dessa forma é um ato um tanto provocador (como a série sempre foi), além de servir pra aguçar a imaginação das pessoas. Será que o Michael Corleone Wanna Be estourou os miolos de Tony e sua família? Ou será que eles foram felizes para sempre, e Tony acabou morrendo de infarto enquanto brinca com seu neto na plantação de tomates?
Ironicamente, a série símbolo de uma emissora que está mais interessada na riqueza artística de seus produtos, do que nos lucros exorbitantes proporcionados por séries que nunca terminam, terminou com o que seria um baita gancho pra uma outra temporada ou quem sabe um filme. Em breve, nos cinemas.
6/04/2007
Falta uma Semana!
5/31/2007
Sobre as season finales - Parte 3 (House)
Com alguns ajustes (talvez uma subtrama para Wilson e Cuddy, que foram apenas figurantes) poderia até mesmo ser uma series finale. O casal cubano que atravessou o oceano para ser tratado por House (Fidel deixou eles saírem? A alfândega deixou eles entrarem no país?) se apresentou como um desafio mais complicado do que se podia se pensar a princípio. A resposta do nosso Doutor preferido ao descobrir do que se tratava foi priceless:
"It wasn't human error. It was God's error."
A relação de House com seus três pupilos atingiu contornos inesperados nesse episódio (dificilmente eles manterão o desfecho mostrado aqui). Os roteiristas terão que se esforçar para fazer algo crível.
E apesar da temporada 2006-2007 ter acabado oficialmente com a finale de Lost, nem todas as séries se encerraram. A series finale de Studio 60 - com um desfecho, já que o destino do show já estava selado quando os últimos roteiros foram escritos - vai ao ar no final de junho. E daqui a dois domingos, tem o mais-que-esperado fim de Família Soprano - que se minha faculdade deixar, terá cobertura exclusiva desse humilde blog. :)
5/24/2007
PS: Fer, roubei sua foto!
PS2: desculpe, Kyle Chandler, mas tirei seu nome da minha cédula de votação da Sociedade e coloquei o Fox. Ele é mais ator que você.
5/23/2007
Sobre as season finales - Parte 1 (24 Horas)
A única coisa que se manteve sempre constante (além de Kiefer Sutherland - mas esse não conta), foi Peter MacNicol, como o Chefe de Gabinete Tom Lennox. Como 9 entre 10 bons personagens, ele não é branco nem sombrio. Tom se situa numa misteriosa zona cinzenta, onde suas decisões podem rapidamente passar do heroismo à pilantragem, de acordo com o que ele acha ser melhor para o páis. E dar algumas das melhores falas da temporada para um personagem desses é sempre um bônus. MacNicol não é nenhum novato, já foi vencedor de Emmy por Ally MacBeal e atualmente faz parte do elenco fixo de Numb3rs.
Que no próximo não tenhamos nada de CTU, incluindo até mesmo Chloe (a reviravolta envolvendo a personagem dela na finale foi de uma picaretagem tremenda). Mas que dêem um jeito de trazer Mr. Lennox de volta, please (nem que seja por um arco).
Coincidência ou não, a última cena da temporada serve como metáfora para o show. 24 Horas se encontra numa encruzilhada. O que irá acontecer? A série se suicidará ou renascerá das cinzas, como Jack Bauer já fez tantas vezes?
5/04/2007
Novo projeto
Aqui.
Postado por Juliano Cavalca às sexta-feira, maio 04, 2007
Marcadores: Marketing pessoal
4/24/2007
Frase da Semana e outras cositas.
- Além desse aqui, da Sociedade e do Teleséries, daqui a pouco vai estreiar um novo blog que contará com a minha presença ilumin...digo, a minha participação. Já vou avisando que a culpa é do Gustavo!
- Terminei Buffy! Aguardem um texto nos próximos dias, já que pelo menos uma parte do tempo que eu usava para ver a série, vou tentar usar para escrever (que mentira, tenho pelo menos mais umas 3 séries engatilhadas para assistir...)
- E vou começar daqui a pouco a oitava temporada. Pra quem não sabe, Buffy Season Eight é uma HQ roteirizada pelo próprio Joss Whedon e alguns dos principais roteiristas da série, como Jane Espenson (hoje em Battlestar Galactica) e Drew Goddard (Lost).
4/15/2007
...
Tirado daqui:
"Attention Smallville fans: This news might make you feel like you have butterflies made out of Kryptonite in your stomach, so read at your own risk.
Inside sources tell me exclusively that one of the main four castmembers—Tom Welling, Michael Rosenbaum, Allison Mack or Kristin Kreuk—will be killed off before the season ends.
Although all of these castmembers are under contract for one more season (they initially signed seven-year deals), producers have decided to have one of their characters meet an untimely end, in a shocking plot twist.
Naming exactly who is going six feet under would ruin the viewer experience (and probably prevent me from cozying up to any CW cuties at future C-Dub events) so I'll simply tell you this regarding the soon-to-be-deceased character's identity: It is someone who is most definitely a fan favorite. And I think you're gonna freak."
Não precisa pensar muito pra deduzir quem será o premiado. Virou palhaçada.
3/24/2007
Alguns Comentários Aleatórios Sobre Buffy
- O humor de Joss Whedon e cia é maravilhoso. The Zeppo é uma pequena pérola dentro da terceira temporada. Só não é obra-prima porque a parte séria se leva muito a sério. Nunca li em lugar nenhum, mas Xander tem de ser inspirado em Chandler (Friends). O humor auto-depreciativo e as inflexões do Mr. Bing estão todas lá. Bem que o Nicholas Brendon podia aparecer em How I Met Your Mother ou Studio 60.
- The Wish foi minha primeira grande decepção na série. OK, eu entendo que ele subverte uma boa parte dos clichês de episódios "what if", mas o resultado final não me convenceu muito. Serviu mais como gancho para outros episódios superiores, como o das duas Willows.
- E o monstrão da season finale não precisava soltar uma interjeição antes de ir pelos ares, né?
- Volta, Spike, volta. O episódio dele foi o mais engraçado da terceira temporada. "So she was making out with this chaos demon...". Great stuff.
- To quase chegando em Hush! Provável melhor episódio da série?
3/17/2007
3/05/2007
Previsões Para o Emmy - Segunda Rodada (Comédia- comentada)
Melhor Série Comédia
Locks:
The Office
Ugly Betty
Nos fóruns gringos, fala-se que The Office pode se tornar um novo Frasier, ganhando Emmy atrás de Emmy. E isso pode muito bem ser verdade. Não vejo ninguém sequer ameaçando o reinado de Michael Scott e cia. Indicação ao Globo de Ouro e o prêmio de melhor elenco do SAG já são um prenuncio. A série ainda conseguiu ainda calar a boca de quem achava Dwight o ponto fraco (é, vai entender...) do show, dando à ele um arco onde ele não se mostra apenas um nerd-puxa-saco (não que haja algo de errado com isso).
O outro lock é Ugly Betty, remake da famosa novela colombiana. Avaliando apenas os prêmios precursores (Melhor atriz e melhor série no Globo de Ouro; melhor atriz no SAG) pode –se até pensar que o frontrunner não é The Office. Mas acontece que os votantes do Emmy não são muito adeptos das dramédias. A derrota de Desperate Housewives (que tinha muito mais força, e uma importância e influência cultural muito maior) em 2005 é um indicativo. Mas esperem por um prêmio para America Ferrera. A menina é uma graça.
Boas chances:
Scrubs
30 Rock
My Name is Earl
Weeds
Two and a Half Men
Aqui a coisa já complica. O bloco “quintal” da NBC é fortíssimo e não seria surpresa se emplacasse três dos cinco indicados. Scrubs parece ser o nome mais forte dentre eles, pois conseguiu indicações nas duas últimas temporadas (apesar de no ano passado ter conseguido indicação apenas na categoria principal. Porém, se o método de votação* se manter o mesmo do ano passado, as chances aumentam consideravelmente. Os jurados não vão resistir aos encantos de “Guy Love”...
30 Rock tem um grande trunfo: Alec Baldwin. Lock absoluto para indicação (e até pra vitória, caso ele use Jack-Tor como FYC – e estou falando de uma categoria que tem Steve Carell no páreo). Ele pode sim carregar uma indicação à melhor série.
My Name is Earl tem indicação lock em roteiro, direção (onde ganhou ano passado), atriz coadjuvante e chances muito boas em ator e ator coadjuvante. Uma indicação à melhor série soa natural.
Weeds tem chances muito boas. Mas não apostaria todas as fichas por se tratar de uma série do Showtime. E se uma série da emissora for indicada ao prêmio principal, será Dexter (dramédias agradam muito mais o Globo de Ouro, definitivamente).
Two and a Half Men é a representante das sitcoms tradicionais na categoria. E não adianta chorar. Eu até colocaria como lock, mas ainda tenho esperanças de que uma das séries do grupo abaixo seja indicada...
Chances pequenas:
How I Met Your Mother
The New Adventures of Old Chirstine
Desperate Housewives
Extras
Entourage
Mother e Christine poderiam ser indicadas em um mundo onde não existisse Two and a Half Men, que vai ganhar campanha maciça da CBS (eles já perceberam que CSI jamais será indicada novamente). MAS (em maiúsculo bem destacado) se as FYCs forem Slap Bet e Oh God Yes, respectivamente, pode existir uma luz no fim do túnel. Ou não.
Desperate Houseives, a despeito de sua dita ressurreição criativa nesse terceiro ano vai ficar de fora pois a ABC não tem tanta força assim para emplacar duas dramédias. E como Betty já é lock...
Extras e Entourage também tem poucas chances, já que só Larry David para conseguir que uma comédia da HBO seja indicada. Mas esperem pela presença de múltiplos convidados da série de Gervais, além de Jeremy Piven na lista final.
Os indicados
Hoje, a lista seria:
My Name is Earl
Scrubs
The Office
Two and a Half Men
Ugly Betty
*o método de votação, implantado na temporada passada, consiste em exibir um único episódio de um grupo de séries pré-selecionado para um grupo de jurados, que dão uma classificação para cada episódios. As cinco mais votadas/com os melhores conceitos são as indicadas.
Postado por Juliano Cavalca às segunda-feira, março 05, 2007
Marcadores: emmy, premiações, previsões
3/03/2007
Previsões Para o Emmy - Segunda Rodada (Drama - comentada)
Uma das coisas mais legais para aqueles que adoram cinema (meu caso) é acompanhar a temporada do Oscar, e prever os gostos da Academia. Já para os amantes de séries, esse tipo de brincadeira se torna mais difícil, já que, pelo menos no Brasil, o material disponível bem mais escasso. Sendo assim, anuncio que vou cobrir (na medida do possível) o Emmy 2007, começando por uma previsão inicial sobre quais serão as escolhas da premiação nas duas categorias principais: Melhor Série Drama e Melhor Série Comédia.
(Um esclarecimento: claro que o texto contém as minhas opiniões sobre o assunto, mas não esperem ler muitas coisas do tipo “A série tal será indicada porque é boa/ porque eu gosto”. O exercício principal aqui é tentar identificar as tendências e não julgar as qualidades desse ou daquele programa, apesar de eu fazer isso as vezes, claro. Faz parte da graça da coisa).
Melhor Série Drama
Aqui nós temos três quase-quase-locks. Programas que eu diria estar com uns 95% de chance de serem indicados – só não digo que são 100 % porque ainda considero arriscado confirmar mais da metade da lista faltando tanto tempo assim para os indicados serem anunciados. Mas as chances de um deles ficar de fora são minúsculas.
Os agraciados serão:
- 24 Horas
- Grey’s Anatomy
- Família Soprano
Em geral, os últimos vencedores sempre são indicados (vamos considerar a esnobada de Lost ano passado um lapso). A sexta temporada de 24 Horas vem sendo muito elogiada pela crítica (apesar de algumas queixas quanto ao uso excessivo da força por parte de Jack Bauer). A série ainda conseguiu uma indicação na edição mais recente do Globo do Ouro (que reconhecidamente não costuma indicar dramas com mais de duas ou três temporada), além de ser lembrada por seu e elenco e por Sutherland no último SAG (Prêmio do Sindicato dos Atores). O que mostra como o show anda em alta.
Grey’s Anatomy (ou a-série-que-“deveria”-ter-ganho-ano-passado-mas-que-eventualmente- ganhará-seu-troféu) também estará na lista. Vitória no Globo de Ouro + Vitória do elenco e de Chandra Wilson (deusa!) na SAG são o ingresso antecipado pra prêmio principal. E a terceira temporada, que estreou recentemente no Brasil vai muito bem, obrigado. O único porém é o mais recente arco, envolvendo um desastre naval, exibido recentemente nos EUA foi bem menos impactante do que poderia e deveria. A ausência desses episódios numa eventual FYC* da série seria bem-vinda.
Para muitos é a melhor série da HBO de todos os tempos (para muitos; simplesmente A melhor de todos os tempos). Essa é Família Soprano, que sempre teve lugar cativo na relação de dramas em suas seis temporadas. Tem gente dizendo que a exibição do arco final do programa agora em abril é o evento cultural-audiovisual do ano (que Homem-Aranha 3 que nada!). Ou seja, a indicação aqui é praticamente garantida, ainda mais levando em conta que a HBO sempre emplaca um nome da lista (e tanto Deadwood quanto Roma – também em suas últimas temporadas finais - não parecem ter nem um terço das chances).
A ironia aqui é que, justamente quem pode emperrar a sorte da série é a própria HBO, que, com seu cronograma de exibição estúpido irá deixar os dois últimos episódios inelegíveis (a data limite para concorrer ao Emmy 2007 é 31 de maio, e os episódios serão exibidos 3 e 10 de junho, de acordo com a emissora). O que é uma pena, já que além da série em si, esse erro de calendário pode custar algumas indicações tanto na parte de atuações quanto em roteiro (a series finale seria lock para vitória aqui, dado o histórico da produção).
Chances Muito Boas – séries que, caso as coisas continuem como estão devem ser indicadas. São elas:
- Studio 60 On The Sunset Strip
- House
- Dexter
Meu lado fanzóide adoraria colocar Studio 60 na lista lá de cima. Mas o mundo real (que não é um universo sorkiniano...) não funciona assim. Studio recebeu uma recepção fria da crítica (estou sendo bonzinho), além de não ter sido indicado a nenhum Globo de Ouro ou SAG nas categorias principais. As únicas indicações importantes foram para o roteiro e a direção do episódio piloto no WGA e DGA. Então porque eu estou achando que a série está assim com tudo isso? Aaron Sorkin – aquele que conseguir abocanhar quatro Emmys de melhor série seguidos, algo impensável atualmente. Como a audiência da série nova de Paul Haggis, The Black Donnelys (que estreou no lugar de Studio) não foi lá essas coisas, não se surpreenda caso os episódios finais de Studio sejam exibidos antes do que se imagina. O que colocaria o filho mais recente de Sorkin em uma situação bem mais tranqüila.
A indicação de House ano passado podia ser considerada uma surpresa. Mas esse não é o caso agora. Hugh Laurie ganhou seu segundo Globo de Ouro e seu primeiro SAG. Recentemente a série teve seu episódio com maior audiência – o que não é determinante, mas sempre ajuda. One Day, One Room foi assistido por mais de 27 milhões de americanos. Tudo bem que foi na carona de American Idol, mas o episódio é brilhante, vejam bem.
Todos os citados até aqui foram indicados ano passado (considerando que Studio 60 é a substituta de West Wing, por razões óbvias). Mas se alguma série nova entrar na relação, será Dexter. Apesar do Showtime jamais ter conseguido emplacar uma série na categoria principal, as chances são grandes. Em primeiro lugar, Michael C. Hall (indicado ao Globo de Ouro e ao SAG) e lock na categoria de melhor ator (que está mais concorrida que a de série, diga-se de passagem). Se até programas com alcance bem menor como Huff conseguiram indicações em várias das categorias mais importantes, Dexter – que é a série mais festejada do canal em sua história mais recente, de muito longe – tem tudo para conseguir romper a barreira do Big Five **. E o tiro de misericórdia: uma boa parte da equipe responsável pela série já trabalhou na HBO.
It’s something entirely new. It’s Dexter.
Chances fracas – essas precisam de reza braba. São elas:
- Lost
- Heroes
- Deadwood
OK, Lost foi indicada ao Globo de Ouro. Mas depois disso, a série começou a ser massacrada por praticamente todos os lados. Se a esnobada ano passado teve ares de injustiça, agora não parece ser o caso. A não ser que a série dê uma arrancada na segunda metade da temporada. Potencial ela tem.
Para os mais afoitos, Heroes é a novata com mais chances. Errado, errado, errado. A maioria dos reviews até que são positivos, mas mesmo assim eu não vejo o pessoal levando a série tão a sério quanto levavam a primeira temporada de Lost, pra usar séries com temáticas semelhantes (pessoas normais em circunstâncias extraordinárias).
E atentem para os últimos três vencedores da categoria principal: Sopranos (quinto ano), Lost (primeiro ano) e 24 Horas (quinto ano). Uma coisa que os três tem em comum é a combinação elenco afiadíssimo + texto excepcional. E que os fãs da série me perdoem, mas com exceção de Mais Oka, a coisa não anda tão bem assim, a não ser que você defenda a linha de pensamento “se tem super-heróis, então é muito bom!”. Sinto informar que os votantes do Emmy não pensam desse jeito.
Porém-todavia-contudo, caso a indicação de Studio 60 On The Sunset Strip não deslanche como eu imagino (e quero), a NBC vai colocar todas as suas fichas em Heroes, naturalmente. Se Tim Kring e sua turma escreverem roteiros melhores e resolverem por tabela eliminar alguns personagens inúteis, a situação pode melhorar ainda mais.
Os indicados
Se eu fosse apostar, minha lista seria:
- Dexter
- Família Soprano
- Grey’s Anatomy
- House
- 24 Horas
* FYC – For Your Consideration. No Emmy, FYCs são as fitas que as séries e os atores/atrizes fazer para entregas aos jurados, usando a combinação de episódios que atraia mais votantes.
** Big Five – Cinco principais emissoras: ABC, CBS, NBC, FOX e HBO. Historicamente, são apenas essas que se sobressaem nas principais categorias.
(continua...)
Postado por Juliano Cavalca às sábado, março 03, 2007
Marcadores: emmy, premiações, previsões
2/25/2007
Oscar: Previsões vencedores
Diretor: Martin Scorsese
Ator: Forest Whitaker
Atriz: Helen Mirren
Atriz Coadjuvante: Jennifer Hudson
Ator Coadjuvante: Alan Arkin
Animação: Carros Happy Feet
Direção de Arte: Dreamgirls O Labirinto do Fauno
Fotografia: Filhos da Esperança O Labirinto do Fauno
Figurinos: Dreamgirls
Documentário: Uma Verdade Inconveniente
Montagem: Babel Os Infiltrados
Filme Estrangeiro: O Labirinto do Fauno A Vida dos Outros
Maquiagem: O Labirinto do Fauno
Trilha: O Labirinto do Fauno Babel
Canção: Listen (Dreamgirls) Uma Verdade Inconveniente
Edição de Som: Cartas de Iwo Jima
Som: Dreamgirls
Efeitos Visuais: Piratas do Caribe 2
Roteiro Adaptado: Os Infiltrados
Roteiro Original: Pequena Miss Sunshine
Big 8: 7/8 (87,5%)
Total: 13/21 (61,9%)
Acertei menos do que esperava, mas pelo menos algumas surpresas foram boas surpresas (Filme, Animação, Montagem e Música pra ser mais exato).
2/10/2007
Sobre o Oscar
Ando tão relapso com o blog que nem postei a minha pontuação nas apostas do Oscar. Aí estão:
Total: 64/94 [68,1%%]
Big eight: 35/40 [87,5%]
Gabaritadas*: Diretor, Atriz, Atriz Coadjuvante, Filme de Animação.
*Considerei gabaritadas só as que eu não precisei usar o "nome reserva".
Antes da cerimônio eu posto minhas previsões para os vencedores. Tudo o que tenho a dizer agora é: Go, Marty, go!
Postado por Juliano Cavalca às sábado, fevereiro 10, 2007
Marcadores: oscar, premiações
Amigos
Qual a razão do apelo universal de Friends? Talvez seja pelo fato da série se passar em Nova York, cidade mais globalizada do mundo. Poderia ser também o casting, um dos melhores de todos os tempos (pra não dizer o melhor de todos os tempos). Ou quem sabe um cuidado todo especial no roteiro, fazendo com que todos nós nos importemos com aqueles personagens, tornando-nos amigos deles, e com isso, nos obrigando a acompanhá-los todas as semanas, mesmo quando as piadas não eram tão boas assim.
Na verdade, trata-se de uma combinação desses fatores. E eis que temos How I Met Your Mother, série do canal CBS (Fox Life no Brasil) que chegou para sanar os corações dos fãs em abstinência. Lendo-se a sinopse, pode-se até pensar que a semelhança entre ambas beira o plágio: grupo de amigos, na casa dos vinte e poucos, enfrentando momentos decisivos nas vidas amorosas e profissionais, etc. Mas assistindo alguns episódios, essa impressão logo se desfaz. Pra começar, a série toda é um grande flashback, contado do ponto de vista do pai (Ted Mosby, o protagonista) para seus dois filhos adolescentes (a história de como ele conheceu a mãe deles...).
Isso acaba dando uma grande liberdade para as histórias, já que elas não precisam seguir uma estrutura começo-meio-fim, podendo ir e voltar ao sabor da memória do Sr. Mosby, permitindo inúmeras possibilidades narrativas. HIMYM acaba também tendo muitas semelhanças com outra sitcom imortal, Seinfeld, já que existem diversos “episódios-conceito”, como The Limo, que se passa quase por inteiro dentro de uma limusine ou Brunch, onde a mesma história é apresentada três vezes, cada uma delas do ponto de vista de um personagem diferente. Tamanha liberdade acaba por fazer com que as tradicionais risadas presentes no formato tenham que ser adicionadas posteriormente, com o episódio já editado, já que tamanho vai-e-vem acabaria por deixar muitas piadas sem sentido para quem assiste às gravações. Isso torna HIMYM muito mais relacionada com o bloco “quintal” da NBC (Office-Earl-30-Scrubs) do que com suas companheiras de segunda-feira da CBS (Men-Christine), que adotam um formato mais tradicional.
O elenco acaba por ser o ponto “menos forte” da série. Jason Segel, Josh Radnor e Cobie Smulders (que é uma fofura) são atores competentes, mas não muito mais que isso. Os destaques acabam sendo Alysson Hannigan (que já tinha um timing cômico excepcional desde os tempos de Buffy) e Neil Patrick Harris.
Harris merece um parágrafo só pra falar dele, inclusive. Tá certo que ele provavelmente tem o personagem melhor roteirizado de todos, um nerd-pegador (!) fanático por ternos e cujo emprego é um mistério para todos (herança de Chandler?). Mas ele consegue roubar a cena em simplesmente todos os episódios, mesmo quando o seu Barney (ou seria Swarley?) apenas tangencia a trama principal. Palmas para ele, um dos melhores comediantes em atividade na televisão (e eu estou falando de uma mídia que abriga monstros como Alec Baldwin, Steve Carell e Julia Louis-Dreyfus, vejam vocês).
O ponto é: mexam esses traseiros gordos e assistam essa pérola do humor contemporâneo. Sei que quase ninguém aqui no Brasil tem acesso à Fox Life, mas isso não é desculpa. Quem tem tempo pra assistir Heroes (que já risquei da minha lista, a propósito) tem também pra assistir HIMYM. Sem mais.
Postado por Juliano Cavalca às sábado, fevereiro 10, 2007
1/23/2007
Previsões Para o Oscar - Finais
FILME
Babel
The Departed
Dreamgirls
Little Miss Sunshine
The Queen
[Letters From Iwo Jima]
DIRETOR
Alejandro Gonzáles-Iñárritu (Babel)
Clint Eastwood (Letters From Iwo Jima)
Martin Scorsese (The Departed)
Stephen Frears (The Queen)
Paul Greengrass (United 93)
[Bill Condon (Dreamgirls)]
ATOR
Leonardo Di Caprio (The Departed)
Ryan Gosling (Half Nelson)
Peter O'Toole (Venus)
Will Smith (The Pursuit of Happyness)
Forest Whitaker (The Last King of Scotland)
[Sacha Baron Cohen (Borat)]
ATRIZ
Penélope Cruz (Volver)
Judi Dench (Notes on a Scandal)
Helen Mirren (The Queen)
Meryl Streep (The Devil Wears Prada)
Kate Winslet (Little Children)
[Anette Bening (Running With Scissors)]
ATOR COADJUVANTE
Alan Arkin (Little Miss Sunshine)
Jackie Earle Haley (Little Children)
Eddie Murphy (Dreamgirls)
Jack Nicholson (The Departed)
Michael Sheen (The Queen)
[Brad Pitt (Babel)]
ATRIZ COADJUVANTE
Adriana Barazza (Babel)
Cate Blanchett (Notes on a Scandal)
Abigail Breslin (Little Miss Sunshine)
Jennifer Hudson (Dreamgirls)
Rinko Kikuchi (Babel)
[Emily Blunt (The Devil Wears Prada)]
ROTEIRO ORIGINAL
Babel
Little Miss Sunshine
The Queen
Volver
United 93
[Pan's Labirynth]
ROTEIRO ADAPTADO
The Departed
Children of Men
The Devil Wears Prada
Little Children
Thank You For Smoking
[Notes on a Scandal]
FILME ESTRANGEIRO
Days of Glory (Argélia)
The Lives of Others (Alemanha)
Pan's Labyrinth (México)
Black Book (Holanda)
Volver (Espanha)
[Water (Canadá)]
FILME DE ANIMAÇÂO
Happy Feet
Cars
Monster House
[Flushed Away]
MONTAGEM
Babel
Cartas de Iwo Jima
The Departed
Dreamgirls
United 93
[Casino Royale]
FOTOGRAFIA
Apocalypto
Babel
Children of Men
The Illusionist
Dreamgirls
[Pan's Labyrinth]
DIREÇÃO DE ARTE
Dreamgirls
The Good Shepperd
The Illusionist
Marie Antoinette
Pan's Labyrinth
[Children of Men]
FIGURINO
The Devil Wears Prada
Dreamgirls
The Illusionist
Marie Antoinette
Pan's Labyrinth
[The Departed]
MAQUIAGEM
Apocalypto
Pan's Labyrinth
Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
[The Prestige]
EFEITOS VISUAIS
Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
X-Men: The Last Stand
Superman Returns
[Poseidon]
EDIÇÃO DE SOM
Cars
Flags of Our Fathers
Happy Feet
Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
Superman Returns
[World Trade Center]
MIXAGEM DE SOM
Apocalypto
Babel
The Departed
Dreamgirls
Flags of Our Fathers
[Blood Diamond]
TRILHA SONORA
Apocalypto
The Illusionist
Notes on a Scandal
The Painted Veil
Pan's Labyrinth
[The Fountain]
CANÇÃO
"Listen" (Dreamgirls)
"Never gonna break my faith" (Bobby)
"The song of the heart" (Happy Feet)
"Till the end of time" (Little Miss Sunshine)
"A Father's Way" (The Pursuit of Happyness)
["I Need to Wake Up" (An Inconvenient Truth)]
1/21/2007
1/19/2007
Mudanças no blog
E só lembrando que essas duas listas podem (e irão) mudar constantemente.
1/05/2007
This Time You've Gone Too Far...
As séries do canal americano FX sempre lidam com temas dos mais delicados. E mais uma vez eles acertaram na mosca: uma revista de fofocas, e sua relação promíscua com as celebridades é um prato cheio para mais uma ótima investida. Mas dessa vez parece que ficou faltando algo no meio do caminho...
Não, não pensem que Dirt é essa bomba toda que a mídia americana vem anunciando (aliás, parece que eles estão mais interessados na manutenção da “Friends Curse” pra continuarem fazendo notícia, numa rima não intencional com o próprio tema da série em questão).
Dirt é centrada em Lucy Spiller (Cox), editora-chefe de duas revistas: a Now, com conteúdo mais light e a Drrt (se escreve assim mesmo), que é onde a merda é jogada no ventilador de fato. O ponto fraco da série é justamente ela. Atenção, fãs da atriz: a culpa, pelo menos no primeiro momento, não parece ser dele. Aqueles que acompanham TV sabem que ela está cheia de protagonistas fortes (Veronica Mars, House, Jack Bauer, Dexter, a lista vai longe), a Spiller tenta desde o princípio se incluir nesse grupo, e o roteiro joga diversas características para que nós possamos identificá-la, mas no final do episódio fica aquela impressão de “Quem é ela?”. Ela trabalha demais, pratica sexo casual, consome cocaína pra combater a solidão e... é isso. Ela tem várias cenas isoladas, mas lhe faltou um arco dramático consistente.
Quem realmente teve os tais arcos foram dois coadjuvantes. Holt McLaren (Josh Stewart, o melhor em cena) é um ator em decadência que se vê obrigado à se vender para a revista à fim de tentar ressuscitar sua carreira (sua outra alternativa seria participar do Dancing With the Stars, referência esperta do roteiro). Sua namorada é interpretada pela (muito, muito) linda Laura Allen. A seqüência dos dois na boate pode ser considerada desde já a turn on scene do ano. Assistam e entenderão.
Outro coadjuvante com boa participação é Don Konkey (Ian Hart). Ele é um fotógrafo esquizofrênico (!), o que sempre gera uma divertida tensão na hora dele executar suas tarefas (ele terá ou não uma crise?). Cenas dele pirando o cabeção infelizmente aparecem em excesso, e pior, diversas seqüências com “palavras flutuantes” fazem uma referência-que-mais-parece-plágio com Uma Mente Brilhante.
Por falar nisso, Dirt, em seu aspecto visual, flerta perigosamente com o brega. Além das letrinhas saltitantes, temos a seqüência inicial com as capas de revistas imaginadas pro Spiller e as conversas por mensagem de texto. O defensor mais ortodoxo da série diria que é uma sátira ao glamour de Hollywood. Pra mim pareceu descuido de pós-produção. E a cena de Holt salvando sua (linda, linda) namorada você já assistiu recentemente – o que também é grave, já que a fonte em si nem era a seqüência mais original do universo.
Resta ao showrunner Matthew Carnahan (cuja maior credencial é o guilty pleasure Fastlane) saiba como tocar o barco. Torçamos por ele.
Postado por Juliano Cavalca às sexta-feira, janeiro 05, 2007
1/02/2007
Retrospectiva 2006: 24 Horas Fatura o Emmy
Texto publicado originalmente no Teleséries.
Já participei de diversas discussões, tanto aqui no Teleséries quanto em outros sites sobre o tema Cinema X TV. Por incrível que pareça ainda tem gente que simplesmente joga as séries em um patamar abaixo, fechando os olhos para o enorme salto de qualidade (tanto técnico quanto narrativo) que a mídia vem tendo nos últimos anos. E um dos argumentos mais interessantes sobre esse “conflito” é que até mesmo a premiação da TV está se mostrando mais liberal/mente-aberta do que sua contraparte cinematográfica. Vejamos: o Oscar preferiu não dar ao prêmio ao filme que retrata o amor de dois homens (Brokeback Mountain) e entregou-o ao drama racista sobre o racismo (Crash). Uma saída completamente covarde. Enquanto isso, o Emmy premia 24 Horas - série de ação com grande crítica política. Seria muito mais fácil escolher Grey’s Anatomy (que também é uma ótima série, mas não é esse o ponto), drama o sobre a vida – sexual – de médicos internos de um hospital.
Alguns das razões que confirmam o acerto da premiação para 24 Horas este ano:
A série possui cenas de ação com produção e ritmo e cinematográficas – ou até mesmo superiores, já que aqui não temos irritantes câmeras lentas (Michael Bay) ou uma edição altamente masturbatória (Tony Scott), apenas para citar dois, errrr, ícones dos filmes do gênero. Jon Cassar ganhou o Emmy de melhor diretor em série dramática, a prova de que firulas demais são desnecessárias para deixar o espectador instigado.
Além disso, o protagonista é o asskicker-mor do audiovisual na atualidade: Jack Bauer, carinhosamente chamado de Deus por espectadores mais fanáticos (\o/), ele começou a série “apenas” como um agente federal dos mais competentes, mas com o tempo foi se tornando uma “máquina de resultados” de um frieza assustadora, frieza essa causada por causa da sucessão de eventos própria série – daí a genialidade do trabalho de composição de Kiefer Sutherland. Ele é a mola propulsora da série, tanto que anda influenciando diversos personagens do cinema. Ou alguém ainda não sabe da onde saíram as novas roupagens de Missão Impossível – que pegou mais coisas de Alias, por causa de J.J., mas tá valendo - e - agora sim – James Bond?
Dificilmente o Emmy seria entregue para algo “descerebrado”. Ou seja, a ação pela ação não garantiria nada. Mas eis que entra o mais delicado dos ingredientes: a subtexto político. Depois de quatro temporadas onde terroristas de todas as partes do globo foram usados como ameaça aos EUA – a série deu uma de suas guinadas mais inteligentes e ao mostrar que o perigo pode vim da própria Casa Branca, numa sensação que várias pessoas, principalmente quem não mora por lá, sente todos os dias. Gregory Itzin, na melhor interpretação de sua vida (daquelas que a gente nem precisa ver as outras pra afirmar isso), criou a simbiose perfeita entre Bush e Nixon – refletindo o que um grande número de pessoas pensa de seus governantes, não só os EUA. E o pior/melhor de tudo: ele é facilmente o mais real dentre os presidentes da série, já que não é excessivamente (e utopicamente) correto como David Palmer (e Keeler não chegou a aparecer muito).
Ainda por cima, há o fator “conjunto da obra”, que aqui cai que é uma beleza, já que além de reconhecer os cinco anos de trabalho (da mesma forma que Família Soprano em 2004), o prêmio vai pra aquela que foi realmente a melhor série da temporada.
Foram dois anos seguidos em que o Emmy fez justiça. Mas esse ano a coisa parece ser mais difícil, já que algumas das melhores séries da temporada estão em canais menores, como Battlestar Galactica (Sci-Fi) e Dexter (Showtime). Se bem que a sexta temporada de 24 Horas chega em janeiro nos EUA e em março no Brasil. Até lá, as coisas devem mudar. Ou você ainda duvida da força do “Drop the Gun!”?