8/04/2006

This is God

2 ª Posição

“I don't ask why patients lie. I just assume they all do.”


Nome: Dr. Gregory House
Interpretado por: Deus
Série: House
Emissora: FOX (EUA); Universal (Brasil)


Não vou nem perder muito tempo falando sobre a esnobada que Hugh Laurie (aka: Deus) recebeu do Emmy, enquanto a série foi indicada. Todo mundo sabe que ele É a série.

Qual a razão do fascínio que Greg House exerce sobre todos que assistem à série? Tá, todos sabem que ele consegue descobrir a solução de qualquer caso, por mais intrincado que ele seja. O seu humor ácido, responsável por alguns dos momentos mais engraçados da TV dos últimos dois anos também desempenha um papel importante. Mas será que é só isso?

Fazendo uma análise mais profunda, o motivo para gostarmos dele talvez não seja tão óbvio. House é, antes de qualquer coisa, um desgraçado (miserable, em inglês) e os seus “coices” são, aquilo que todos nós gostaríamos de dizer ou fazer. É como aquela frase de Mário Quintana:


“(...) se a gente consegue expressar com toda felicidade toda sua infelicidade, ja não será tão infeliz."


Com House ocorre justamente o contrário. Ele, assim como todos nós (?) é infeliz. Mas ele é o único com coragem de demonstrar isso pra quem quiser ver.

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Tá, é meio off-topic, mas isso é genial.

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E em breve: previsões para o Emmy!

(isso se eu terminar de escrevê-las antes do Emmy ir ao ar...)

4 comentários:

Anônimo disse...

Bem, eu não tenho esta idolatria ao House/Laurie, mas não há como negar que é um excelente personagem e muito bem sacado. Colocar, numa série estilo tradicional e esquemática o personagem principal sendo um médico (que muitos consideram deuses)totalmente FDP é o toque diferente do show.
Eu acho que não conseguiria fazer uma lista assim, e olha que eu assisto séries há muito tempo e não tenho preconceito quanto a gêneros, por isso acho que são tantos personagens maravilhosos que fica difícil estabelecer uma ordem de importância. Mas, com certeza, o meu 1º lugar está definido e acho muito difícil mudar mesmo com os que estão por vir. Meu campeão é Benjamin Franklin "Hawkeye" Pierce - indecentemente interpretado por Alan Alda em MASH. Este é o meu Golden God!
Abraços,

Anônimo disse...

House, esse era com certeza no minimo n°2, concordo com a descrição, excelente alias.

O Hugh Laurie criou um personagem que ficará na história. Realmente um deus para todos os seus fãs.

Que venha o n°1!

f. disse...

"dr. House is my golden god". huahah, eu disse isso depois q eu vi o segundo episódio, e a descrição acabou pegando... hihihi

os episódios de House são meus evangelhos, e minha amizade imaginária com ele às vezes tangencia os limites da sanidade mental, mas tudo bem. eu e dois amigos até criamos uma "igreja" para o House, com direito a comunidade no orkut e... bem, na verdade, isso é tudo. se quiser fazer parte da igreja eu te dou o link pra comunidade depois, agora eu tô no trabalho e não tenho como acessar.

a parte mais legal é quando as pessoas vêm me dizer que começaram a assistir a série por minha causa, ou q lembram de mim quando vêem ele. hehehe. isso sim é bacana :-)

mas a surpresa maior é ver o link para as mensagens de MSN aqui no teu blog. nossa, essa é uma "besteira" feita sob o efeito do stress pré-férias que correu mundo! valeu pela indicação, xuxu.

beijos, e agora tô curiosa pra ver o número 1.

f. disse...

ah, fucei bem e achei: http://www.usatoday.com/life/television/news/2006-03-27-hugh-laurie_x.htm, link para uma entrevista com o Hugh. tem um trecho q eu cheguei a separar e comentar a respeito no meu blog na época:

"Being House is like flying, too. You're free of the gravity of what people think. Not caring, paradoxically, is likable. You get to see how the hero's ends justify his means."

isso tem a ver com uma coisa q eu vi um dos produtores comentando nos extras da caixa da primeira temporada: o personagem House é um cara que não se importa se as pessoas não gostam dele, e também não se importa se elas gostam. isso é uma coisa q na época me fez pensar bastante, pq sob um certo aspecto, é relativamente "fácil" não dar a mínima para quem nos critica, mas é mais difícil não nos empolgarmos com quem nos elogia.

acho que esta é uma das muitas chaves para o mistério que é o House. "Not caring, paradoxically, is likable."

sei que eu tenho aprendido muito com ele nesse último ano e meio...